Património Natural

PATRIMÓNIO NATURAL

RIO DÃO

 

Afluente da margem direita do rio Mondego, o rio Dão é um curso de água de média dimensão que se desenvolve ao longo de 21Km pelo concelho de Penalva do Castelo. O Dão é um curso de água que prima pela biodiversidade e permite um contacto muito directo com a natureza, sendo inúmeras as espécies animais e vegetais autóctones que fazem do vale deste rio o seu habitat e lhe atribuem um valiosíssimo potencial paisagístico.

AÇUDE DOS CANTOS

 

O Açude dos Cantos pertencente ao rio Dão, localizado num local calmo de grande beleza natural, possui um envolvente relaxante e fauna e flora variada. Junto ao exsitente no local, poderá observar as poldras sobre o Rio Dão, que permitiam outrora a passagem do rio para a outra margem. Este açude é um dos pontos de interesse a destacar no Percurso Pedestre “PR4-Rota dos Ambientes Rurais”, com inicio junto à Igreja Matriz de São Pedro, em Castelo de Penalva, bem como, da Rota de Estrada “Lugares de Memória: Circuito 1” com inicio Na Igreja da Misericórdia de Penalva do Castelo.

FAUNA

 

Nas águas do rio Dão habitam enguias (Angulla anguilla), bogas (Chondrostoma duriense), bordalos (Leuciscus pyrenaicus), pimpões (Carassius sp.), carpas (Cyprinus carpio) e barbos (Barbus bocagei).
Ao longo do percurso, os olhares mais atentos podem observar diversas espécies da avifauna como, por exemplo, a perdiz-vermelha ou comum (Alectoris rufa), o gaio comum (Garrulus glandarius), a gralha preta (Corvus corone corone), o corvo (Corvus corax), o melro-preto (Turdus merula), o pisco-de-peito-ruivo (Eritathacus rubecula), o chapim-azul (Parus caeruleus), o chapim-de-poupa (Parus cristatus), poupa (Upupa epops), o estorninho (Sturnus unicolor) e o pardal-comum (Passer domesticus).
De mamíferos terrestres, pode-se observar o ouriço-cacheiro (Erinaceus europeus), várias espécies de musaranhos, toupeira (Talpa occidentalis), coelho bravo (Oryctolagus cuniculus), raposa (Vulpes vulpes), doninha (Mustela nivalis), fuinha (Martes foina) e javali (Sus scrofa); no que se refere a anfíbios, salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra), tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai), tritão-verde (Triturus marmoratus), sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans), sapo-corredor (Bufo calamita), sapo comum (Bufo Bufo), rela comum (Hyla arborea), rã-castanha (Rana ibérica) e rã-verde (Rana perezi).
Os répteis, contrariamente aos anfíbios, preferem áreas secas e expostas, de modo a atingirem a temperatura corporal apropriada para a sua actividade. Ao longo do percurso pode-se observar o sardão (Lacerta lepida), a lagartixa-ibérica (Podarcis hispanica), a lagartixa-do-mato-comum (Psammodromus algirus), a cobra-de-pernas-de-três-dedos (Chalcides striatus), o licranço (Anguis fragilis) e a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), entre outros. A cobra-de-água-viperina (Natrix maura) encontra-se associada a habitats aquáticos, ocorrendo principalmente junto a charcos, represas e cursos de água.

FLORA

 

Nas vastas áreas florestais predominam o pinheiro bravo, o eucalipto, as oliveiras, os carvalhos, os castanheiros. Quanto às espécies de arbustivas, salientam-se os tojos e, em menor grau, as queirós, a torga, a urze branca, a estevinha, o rosmaninho e exemplares isolados de medronheiros.